TRABALHO REALIZADO NO ICOR É PUBLICADO NA REVISTA INTERNACIONAL JOURNAL OF ARRHYTHMIA
Estudo chefiado pelos médicos arritmologistas Diego Chemello (ICOR) e Andres Di Leoni Ferrari (PUCRS) é publicado na Revista Oficial das Sociedades Japonesa e Asia-Pacífico de Arritmias Cardíacas.
O estudo original abordou casos desafiadores realizados pelos médicos e contou ainda com a colaboração do Dr. Fabiano Segat (Cardiodiagnóstico) e do Dr. David Santacruz Pacheco (Bogotá, Colômbia).
SOBRE O ESTUDO
Rompimento de veias septais ao tentar estimulação da área do ramo esquerdo. Se necessário, o contraste da septografia deve ser injetado em uma abordagem gradual.
A estimulação transeptal permanente da área de ramo esquerdo (LBBAP) é uma técnica promissora desenvolvida para evitar os efeitos prejudiciais da dissincronia induzida pela estimulação com a estimulação do ventrículo direito (VD), oferecendo mais ativação fisiológica do coração. Lesões em veias tributárias do seio coronário têm sido cada vez mais relatadas, principalmente associadas a fístula venosa ou violação do sistema septal venoso. Apesar de serem em sua maioria benignas, as complicações venosas podem estar relacionadas à manobra de injeção de contraste pela bainha e ao não cumprimento de passos simples, mas essenciais.
A estimulação transeptal permanente da área do ramo esquerdo (LBBAP) é uma técnica promissora desenvolvida para evitar os efeitos prejudiciais da dissincronia induzida pela estimulação. Foi descrita pela primeira vez por Huang et al. para superar as limitações do ritmo do feixe His. Requer que o eletrodo de estimulação seja parafusado profundamente no septo interventricular (SIV) com o objetivo de atingir a camada abaixo da região subendocárdica do ventrículo esquerdo (VE) para capturar o feixe esquerdo ou seus ramos. Os registros demonstraram alto sucesso de implantes. As complicações podem atingir até 16,4%, e algumas estão relacionadas ao SIV, incluindo lesão miocárdica septal, perfuração da cavidade do VE, bloqueio atrioventricular (BAV), lesões nos ramos das artérias coronárias e hematoma septal. Também foram relatadas lesões em veias tributárias do seio coronário (fístulas venosas ou infrações do sistema septal venoso). Essas complicações geralmente estão relacionadas à manobra de injeção de contraste pela bainha e ao não cumprimento de passos simples, mas essenciais.
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