A Cardiopatia Congênita corresponde a qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras 8 semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. Isso ocorre em razão de uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca. As mais comuns incluem alteração em alguma válvula cardíaca, que influencia no fluxo sanguíneo dificultando ou impedindo sua passagem, alterações nas paredes do coração levando a comunicações cardíacas que não deveriam existir e mistura do sangue oxigenado com o não oxigenado ou ainda a formação de um único ventrículo.
❤️ PRINCIPAIS CAUSAS
Elas não possuem uma causa definida e ocorrem pela interação de fatores genéticos e ambientais. Algumas situações podem contribuir para o aumento do risco dessa condição, tais como: mães com mais de 35 anos, históricos de filhos anteriores cardiopatas, mães diabéticas, portadoras de lúpus e hipotireoidismo, mães que apresentaram toxoplasmose ou rubéola ou aquelas que fizeram uso de anticonvulsivos, antiinfamatórios, ácido retinóico, lítio durante a gravidez podem aumentar as chances de alterações na formação do coração do feto. Gravidez de gêmeos, múltiplos ou fertilização in vitro também podem ter influência.
❤️ SINTOMAS
Nos bebês os sintomas podem ser notados durante as mamadas, quando há o cansaço excessivo e transpiração, o mesmo pode acontecer durante o sono. Além disso, também existe uma dificuldade no ganho de peso, irritação frequente e ainda cianose, que é caracterizada pela ponta dos dedos e/ou lábios arroxeados. Nas crianças maiores o cansaço pode ser notado durante as atividades físicas ou até mesmo na dificuldade de acompanhar o ritmo de outras crianças, crescimento e ganho de peso de forma inadequada, infecções pulmonares repetidas, taquicardia ou ainda lábios roxos e pele pálida quando brinca muito.
Por isso, observe essas alterações e consulte um médico se notar qualquer mudança.
Fonte: Tua Saúde